Wednesday, July 02, 2014



Sophia

Ia e vinha
e a cada coisa perguntava
que nome tinha
(Coral)
Foi assim que em Coimbra me encontrei com a sua obra.
Mais tarde, na Praia da Granja,  a praia e o mar bravo das férias, antes da sedução do Algarve, na Praia da Donana pude conhecê-la pela mão de amigos, como Eugénia Aurora e outros.
Depois foi a Revolução, um jantar íntimo em sua casa; estavam o Eduardo Lourenço, recém chegado a Portugal,  Manuel Alegre, o Eng. Cravinho, político em ascensão.
Informal, parte da noite foi de encontro de amigos, mais do que de reflexão política.
Hoje Sophia é levada com honras de Estado para o Panteão.
Não precisa.
O que nos ficaria bem, a todos nós, que a lemos e amámos, é continuar a lê-la: nas escolas, em casa, no mundo, por toda a parte.
Quantas obras suas estarão traduzidas, para que a limpidez do seu verso, da sua prosa, sejam conhecidos?

1 comment:

Henrique Chaudon said...

Que assim seja!